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ANDRÉ PULLIG
(  BRASIL – RIO   DE  JANEIRO )

 

André Pullig é Vice-Presidente da Academia de Letras do Brasil-DF; Delegado Cultural e Embaixador da Paz, pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos; Doutorando em Educação;
Doutor Honoris Causa em: Educação; Psicanálise; Filosofia e Literatura; Comunicação Social; e Humanidades. Mestrado em Teologia; Especialização em: Língua Portuguesa e respectivas Literaturas; Psicopedagogia; e Psicanálise Clínica. Bacharel em Filosofia.
Autor de 13 livros.

 

 

PULLIG, André.   CANCIONEIRO. POESIA. Arte da capa: Thiago Sarandy.   Prefácio por Dra. VâniaMoreira Diniz.  Brasília: Centro Editorial Thesaurus,  2011. 72 p.  ISBN 85-64494-47-1   No. 10 052
Exemplar da  biblioteca de Antonio Miranda,  doação do amigo Brito (livreiro) de  Brasília,   DF, em outubro de 2024.



SER POETA

Hoje acordei disposto a romper como o silêncio, vão
A que me impuseram nessa vida, quão!
Dizendo que não daria em nada
Saber além do que deveria
Criar além  do que poderia
Acordei disposto  a queimar com minhas lavas quentes
Aqueles que me levaram a tal condição
Que me fizeram acreditar não haver descobertas
Enganaram-se!
Descobri que posso ser mais
Do  que uma voz  santa.
Do que  ser uma névoa branda,
Descobri que sou poeta!


O TEMPO  QUE ME RESTA

Não posso perder mais tempo
Sinto que o perdi demais
Tentando entende-lo
Sinto que o ultrajei
Tentando envelhecer

A vida me chamava...

Mas tornou-se uma represa de sentimentos vãos
Que inundou aquele novo amanhecer

Por isso não posso perder mais tempo
Tentando conhecer razões
Que não me levaram até você
Pois o tempo que eu tenho
É o pouco que me resta
Para, enfim, poder viver


INCONJUGÁVEL

A saudade reclama em meu peito
As dores de um tempo de fria solidão
Um tempo em que a coragem — inimiga dos fracos,
Condenava, para sempre, a sonhar
Com uma vida que podia ter sido e não foi
A olhar para frente e dizer: deixa pra depois
Mesmo sabendo que o depois
É tempo inconjugável
No implacável verbo de amar


 

SIMPLESMENTE POESIA

O que é poesia?

Alguns dizem que está em todo lugar
Outros, que está sempre a vagar

Alguns dizem que não é nada
Outros, tudo

Alguns afirmam que é um pedaço da alma
que compartilhamos (sem saber)
Outros dizem sim, mas fazemos por querer

Alguns dizem que é vazio
Outros dizem, um rio — que nos leva ao mar

Alguns dizem que é amor
Outros dizem que é amar

Talvez poesia seja  tudo isso
E ainda tanto a se revelar

Porque para uns ela é dor
Para outros, alegria

Para uns ela é noite
Para outros, dia

Para mim, que sou tudo e nada
Simplesmente poesia...


 

*
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Página  publicada em outubro de 2024


 

 

 
 
 
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